Lendas avisam contra abrir os portões de obsidiana que o contêm, afirmando que a escuridão além tem fome da luz dos mundos.
Quando surgem rumores de um culto secreto devoto ao Ovrdark, uma jovem arquivista chamada Lira encontra um diário escondido nas profundezas de sua biblioteca. Suas páginas contêm os delírios de um feiticeiro há muito falecido, que afirma que o Ovrdark não é uma prisão, mas um santuário—um lugar para escapar dos horrores de um universo em decadência.
Consumida pelo desespero após a morte repentina de sua família e a destruição de sua terra natal, Lira se torna obcecada com a ideia de entrar no Ovrdark. Apesar dos avisos gravados em tabuletas de pedra antigas e dos relatos assustadores de quem já vislumbrou o vazio, ela inicia sua busca pela chave para abrir os portões.
Conforme se aprofunda em sua investigação, Lira começa a perceber o mundo ao seu redor ficando mais frio, as estrelas no céu perdendo o brilho. As sombras parecem se contorcer e observar seus movimentos, e ela começa a ouvir sussurros em uma língua que não consegue compreender.
Quando finalmente localiza o Portão de Ovrdark, Lira enfrenta uma escolha: obedecer aos avisos e selar o diário para sempre, ou abrir o portão para confrontar o que está dentro. Mas o que ela não sabe é que o Ovrdark a esperava o tempo todo—e ele não oferece salvação, apenas uma escuridão que devora tudo.